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Abertas as inscrições para o II Encontro Baiano de Ciência, Tecnologia e Inovação!

Estão abertas as inscrições para o II Encontro Baiano de Ciência, Tecnologia e Inovação e II Seminário de Inovação UNEB, evento realizado pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), por meio da Agência UNEB de Inovação (AUI), em parceria com Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI), Parque Tecnológico da Bahia (Tecnocentro) e Associação das Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AEPETecBA), que será realizado nos dias 13 e 14 de junho de 2024, no Parque Tecnológico da Bahia.

O evento tem, entre outros, o objetivo de difundir, compartilhar e fortalecer a coexistência das altas tecnologias e tecnologias sociais no Ecossistema de Inovação no Estado da Bahia.

O evento segue a perspectiva de democratização da ciência, tecnologia e inovação, organizando debates em três mesas temáticas. A primeira aborda tecnologias avançadas, como inteligência artificial, robótica, energias renováveis e inovações na saúde. A segunda mesa é reservada para as startups baianas, especialmente as originadas das universidades, para conhecer suas trajetórias. A terceira mesa foca em Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, explorando tecnologias sociais e processos de conhecimento prático. Além disso, serão apresentadas as produções tecnológicas de projetos propostos pelos pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), fomentados pelo Programa de Pesquisa Aplicada, Tecnologias Sociais e Inovação (PROINOVAÇÃO).

As discussões planejadas para as mesas do evento, juntamente com os temas selecionados, prometem estimular uma troca de conhecimentos e experiências rica e diversificada, refletindo o compromisso da Universidade do Estado da Bahia com o avanço tecnológico e o desenvolvimento sustentável. Esperamos que o evento não apenas aborde os desafios contemporâneos, mas também trace o caminho para inovações futuras que possam beneficiar a sociedade em diversos aspectos.

As inscrições estarão abertas até o dia 10 de junho de 2024.

Para se inscrever os interessados precisarão acessar o Sistema de Gerenciamento de Eventos SGE.

Acesse a programação completa aqui.

Evento Cenas Unebianas entre Marcas Coletivas de Indicações Geográficas: e o que a Justiça Restaurativa tem a ver com isso?

Aconteceu nos dias 5 e 6 de setembro o evento Cenas Unebianas entre Marcas Coletivas de Indicações Geográficas: e o que a Justiça Restaurativa tem a ver com isso?

O evento foi realizado pela a Agência UNEB de Inovação (AUI), juntamente, com o Departamento de Linguística, Literatura e Artes, Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural, do Campus de II — Alagoinhas, cujo objetivo foi apresentar para a Comunidade Unebiana um dos Projetos Estruturante da AUI, assim como, identificar áreas geográficas e produtos situados nos territórios onde há campi da universidade, que se apresentem como potenciais objetos de estudo de viabilidade para o registro de Indicação Geográfica e Marca Coletiva.

A abertura do evento aconteceu na manhã do dia 05 e contou com a participação da Diretora do Departamento de Linguística, Literatura e Artes, Áurea da Silva Pereira, o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural, Prof. Osmar Moreira dos Santos, Coordenadora da Agência UNEB de Inovação, Profa. Suely Aldir Messeder, Pró-Reitora de Ações Afirmativas, Profa. Dina Maria Rosário, representante dos discentes da graduação e pós-graduação, Lisandra Jesus da Rosa, representante dos Assessores institucionais, Profa. Yeda Fátima da Silva e, representante dos docentes, a Profa. Érica Nogueira Macedo.

Durante o primeiro dia, o palestrante Prof. Dr. Alcides Caldas (UFBA) abordou o tema “Propriedade Intelectual e Indicação Geográfica: um percurso Brasil/Bahia”. No segundo momento, a Profa. Dra. Susana de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrou a palestra sobre “Justiça Restaurativa”.

Prof. Dr. Alcides Caldas
Profa. Dra. Susana de Castro

O evento promoveu uma discussão relevante sobre a Justiça Restaurativa e seu impacto na comunidade acadêmica. O professor Alcides Caldas ressaltou a importância dessa discussão, destacando o potencial das Indicações Geográficas e das Marcas Coletivas na organização da sociedade diante do mercado consumidor.

“Fiquei muito surpreso com a discussão toda. Esse conceito de justiça restaurativa não conhecia, sinceramente. Mas eu acho que a gente da universidade, do mundo acadêmico precisa discutir esse assunto. Alagoinhas é o centro dessa discussão que passa a ter isso. […] A discussão dos signos distintivos, das indicações geográficas, das marcas coletivas pode ser um diferencial significativo para a sociedade como um todo se reequilibrar e se organizar como forma de se relacionar com esse mercado consumidor cada vez mais selvagem”.
Prof. Dr. Alcides Caldas

A Profa. Dina Maria Rosário enfatizou a relação entre Justiça Restaurativa, Propriedade Intelectual e a virada epistemológica que a Universidade do Estado da Bahia vem experimentando ao longo dos anos. Segundo ela, “pensar Justiça Restaurativa, pensar a Propriedade Intelectual, na Universidade do Estado da Bahia, é corroborar a virada epistemológica que vem se construindo nos últimos dez anos. Na verdade, desde 2002, com as cotas, a UNEB vem se reconstruindo e parte dessa virada epistemológica requer que assumamos outra postura. A Justiça Restaurativa corrobora isso e a Propriedade Intelectual eu entendo como uma importante ação de reparação histórica com os povos e comunidades tradicionais que vamos iniciar no ano de 2024, nessa parceria que começa a se estabelecer da Agência de Inovação e a Proaf”.

Para a professora Dra. Áurea Pereira, a atividade acadêmica problematizou questões importantes que puderam sensibilizar e tirar a “venda dos olhos” de estudantes e professores pesquisadores, além de promover uma nova compreensão sobre outros modos de realizar pesquisa. Ela completou fazendo o seguinte questionamento: “se perguntarmos sobre as contribuições de nossas pesquisas para as comunidades saberíamos falar de nossas nas comunidades rurais, quilombolas, indígenas e periféricas?” Ela conclui a observação dizendo que “tais temas contribuíram para um nova forma de pensar a pesquisa no âmbito dos Programas de Pós-graduação. Nesse sentido, creio que a atividade promovida cumpriu seu objetivo nesse primeiro momento.”

O evento representa um ponto de referência na busca por soluções inovadoras, bem como na promoção de discussões importantes no contexto acadêmico e social.

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